A Associação para o Desenvolvimento das Artes e Ofícios nasceu em 2015 no espaço que serviu durante 96 anos, até Dezembro de 2008, como sede da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários dos Caminhos de Ferro do Sul e Sueste. Muito perto daquilo a que chamamos a Estação ou o Terminal ou a Desnivelada.
E a ADAO é também a Estação de sonhos e ideias, o Terminal de vontades e emoções e a resposta criativa a uma época Desnivelada. Para isso, os amplos espaços e salas de trabalho que foram as camaratas, oficinas e garagem do quartel, servem agora de berço para a criatividade de artistas plásticos, arquitetos, músicos, performers e todos os que “vierem por bem”.
Com alguma frequência, os espaços da ADAO assumem o formato Open Day. E é uma festa. Nesses dias, desvendam-se e acolhem-se novos sonhos, visões, caminhos, ilusões e coisas tão sérias como os reencontros. Vindos de todo o lado, em todas as direções e sentidos, sem tempo, nem idade, nem muros daqueles que às vezes se erguem à volta das pessoas.
Na ADAO tudo pode acontecer: o apoio a artistas de todas as áreas; formação técnico profissional; promoção de trabalhos nas diversas áreas das artes e ofícios e, claro, a disponibilização de espaços de trabalho, oficinas e organização de eventos.
Independente, congregadora, cooperante, multidisciplinar e assumidamente fomentadora e construtora de espaços criativos, a ADAO é mesmo um porto, uma estação entre linhas tantas vezes cruzadas, caminhos feitos a pulso e ferro, gerações, personalidades e razões.
Aqui, cimentamos claramente a história que faz raiz deste chão em que crescemos: todos os que chegam são bem-vindos e, seja qual for o seu destino, levam sempre na bagagem uma viagem inesquecível feita de querer, fazer e partilha. O melhor que nos podemos dar. O ponto de partida, o inicio da linha.